Quando resolvi me submeter à gastroplastia, tinha plena consciência que muita coisa mudaria, principalmente no quesito alimentação.
Fui me preparando dia a dia, pesquisando informações, lendo livros, conversando com amigos que se submeteram à gastroplastia e por fim, fui à nutricionista levando todas as minhas dúvidas e querendo saber o que era ou não lenda. Sim, porque elas existem!
Não vou ser hipócrita e dizer que minha alimentação era saudável, porque não era. Aliás, a maioria dos obesos que conheço, diz que a alimentação é ‘normal‘.
No meu caso, alguns fatores contribuíram para atingir 150 kg, o pico do meu peso: ansiedade, disfunção na glândula da tireóide (tomo medicamento para controle até hoje e ela já está normalizada), má alimentação e genética.
Enquanto obesa, achava a alimentação ‘politicamente correta’ um porre, admito! Sofria por ver alguém comendo alface, tomates, carne grelhada, frutas. O que tinha de ruim comer ‘direito
É frequente perguntas do tipo: “Você consegue comer arroz?“, “Você consegue comer carne?“, “Você passa fome?“. Como se pra comer esses alimentos existisse alguma dificuldade. Como arroz, pão, carne e não passo fome, aliás, nunca passei.
Se eu entalo? Claro! Mas confesso que é bem pouco. Normalmente quando estou com pressa ou assistindo televisão, ou conversando… O erro está aí: perder o foco. Durante as refeições o foco tem que ser exclusivamente a comida, por isso, evite conversas, ambientes tumultuados, televisão. A minha dificuldade é com frango: pode ser na chapa, cozido, assado, na sopa… eu sempre entalo! Por isso, sempre procuro mastigar 2x mais quando tem frango no prato. Parece que a textura fica um pouco diferente, mais seca.
Atualmente, a minha alimentação é normal e como de tudo, tudo mesmo! Segundo a minha nutricionista, a quantidade atualmente está adequada, cerca de 200gr, no almoço/jantar.
Tento fazer as 6 refeições diária e comer os alimentos mais saudáveis
Claro que tem dias que caio de boca em alguma besteira ou como mais do que deveria. Mas procuro não me restringir, se tenho vontade de comer chocolate, por exemplo, vou lá e como na boa, sem culpa. Vivo na Lei da Compensação: se comi uma barra de chocolate (e tive dumping, isso é certo!..hehehe), na próxima refeição ou no dia seguinte, sigo a risca o meu cardápio e procuro não exagerar durante a semana.
Comer de tudo não faz mal, o que faz mal é a QUANTIDADE EXAGERADA.
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